Prefeito de Criciúma segue preso após julgamento para definir liberdade ser suspenso

  • 05/09/2024
(Foto: Reprodução)
Um dos desembargadores pediu mais tempo para analisar caso. Clésio Salvaro e mais 9 foram presos na terça em operação que apura suspeitas de crimes relacionados à concessão de serviço funerário. Prefeito de Criciúma é preso em operação que investiga crimes envolvendo serviço funerário Reprodução/Redes Sociais/ O julgamento para decidir se o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), seguirá preso foi suspenso nesta quinta-feira (5). Com isso, o político e outras nove pessoas investigadas na Operação Caronte continuarão detidas por uma semana, quando os desembargadores devem se reunir novamente. A suspensão ocorreu após um dos magistrados, Zoldan da Veiga, pedir vistas, ou seja, mais tempo para analisar o caso. Sobre os atos que levaram à prisão, o prefeito Clésio Salvaro negou participação no crime e afirmou que não há nada que possa incriminá-lo (veja abaixo o que disseram a defesa, prefeitura e partido). ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp A Operação Caronte apura suspeitas de crimes relacionados à concessão de serviço funerário no município. Salvaro e outras nove pessoas foram presas preventivamente na terça (3), na segunda fase da investigação. Enquanto Salvaro está detido, o vice-prefeito, Ricardo Fabris (MDB), foi empossado como prefeito interino na tarde de terça (3). Julgamento das prisões O julgamento sobre a manutenção das prisões estava marcado para a manhã desta quinta, com sessão online. Na reunião, três desembargadores decidiriam se as detenções continuariam para os 10 presos na terça. Com o adiamento, tudo deve ser decidido em 12 de setembro, quando há nova sessão de julgamento relacionada à Operação Caronte, desta vez presencial. Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, é preso em operação Será julgada a manutenção das prisões de outras sete pessoas detidas na primeira fase da investigação, em 5 de agosto, que entraram com pedido de liberdade. Nessa mesma data, os desembargadores também devem decidir sobre as prisões do grupo detido na terça, na segunda fase da operação. Este novo julgamento está previsto para começar às 9h no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Florianópolis em 12 de setembro. Operação Salvaro foi detido na segunda fase da Operação Caronte. Na primeira etapa, em 5 de agosto deste ano, buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão pelo suposto esquema no serviço funerário. Conforme a decisão que autorizou a operação, assinada pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, a investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade. A apuração aponta que houve alteração na legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade. "As investigações revelaram um complexo e permanente esquema de supostos crimes contra a administração pública e consumidores em Criciúma, sobretudo no controle do serviço funerário", cita o documento. Além do prefeito, outras nove pessoas foram detidas nos municípios de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, São José, na Grande Florianópolis, e em Florianópolis. De acordo com o despacho da segunda fase, ao qual o g1 teve acesso, foram encontrados indícios da prática dos seguintes crimes: corrupção ativa fraudes de licitação organização criminosa crime contra a ordem econômica O que disse o prefeito Em um vídeo divulgado pela equipe de Clésio Salvaro logo após a confirmação da prisão dele, o prefeito afirmou que um dos grandes projetos dele era regularizar a central funerária da cidade. Além de negar participação em crimes, Salvaro citou questões políticas: "Eu tenho certeza da minha inocência. Jamais, em momento algum e o processo vai ficar livre. Não há dolo, não há intenção, não há vantagens, não há absolutamente nada, nada, nada que possa me incriminar", disse o político em um trecho do vídeo. O partido de Salvaro, o PSD, também divulgou nota manifestando sobre a prisão: "O PSD de Santa Catarina e o PSD de Criciúma acompanham com atenção a prisão de um dos seus grandes líderes, Prefeito Clésio Salvaro, com uma administração muito bem avaliada pela população. O ato ocorre faltando poucos dias para a eleição municipal. Não queremos crer em qualquer interferência política nesta decisão, o Partido aguarda e confia na justiça em todas suas instâncias." A defesa de Salvaro também publicou uma nota afirmando ter sido surpreendida com a prisão do político, "não apenas pelo fato de já haver denúncia oferecida, mas pela inexistência de qualquer fato novo que justifique essa medida extrema e, principalmente, pela ausência de justa causa para a própria ação penal, uma vez que os argumentos apresentados pelo Ministério Público estão longe de caracterizar qualquer prática criminosa do Prefeito, senão o exercício legítimo do seu múnus público". Em nota, a Prefeitura de Criciúma afirmou não ter sido "comunicada oficialmente acerca dos fatos veiculados na mídia em geral, envolvendo o Prefeito Clésio Salvaro". ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2024/09/05/julgamento-clesio-salvaro-suspenso.ghtml


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